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Dicas para não errar na escolha do vinho

Leitura: 5 mins.

Da safra ao tipo de fechamento, saiba o que observar na hora de comprar o vinho perfeito.

Você planejou aquele jantar especial e já sabe até que tipo de vinho harmoniza com o prato principal. Mas na hora de chegar na loja especializada ou supermercado, você sabe exatamente o que observar? Identificar as principais informações no rótulo e ficar atento a outros detalhes pode ser a chave para não errar na escolha.

Leia o rótulo atentamente

Todas as informações que você precisa estão no rótulo: o tipo de uva, a safra, o teor alcoólico, o produtor etc. Nos vinhos do chamado novo mundo (países mais jovens, que em geral foram colônias europeias, como aqueles localizados nas Américas e Oceania) essas informações estão colocadas de maneira mais fácil. Por isso uma dica para quem não está acostumado a comprar vinhos é começar pelos que são produzidos nesses países.

Para escolher um vinho do Velho Mundo (países considerados mais antigos, principalmente os europeus), é necessário saber algumas especificidades. Nos rótulos desses vinhos é comum, por exemplo, que seja destacada a denominação de origem, ou seja, a região onde ele foi produzido, sem especificar as uvas utilizadas. Para descobrir essa informação, portanto, é preciso saber quais as castas tradicionais do lugar. Também acontece de informações como a safra estarem “escondidas” no contrarrótulo, na parte de trás da garrafa.

Observe a safra

Não se engane: a máxima que diz que quanto mais velho o vinho, melhor ele é nem sempre é verdade. Esse conceito vale para os chamados vinhos de guarda, que podem ficar armazenados por anos e até décadas para serem consumidos ao atingir seu auge. Atualmente, porém, cerca de 90% dos vinhos comercializados não seguem essa regra e são produzidos para consumo mais rápido.  

A safra corresponde ao ano em que a uva foi colhida e deve ser utilizada como referência para saber quando consumir o vinho. De forma geral, os vinhos tintos podem ser conservados por até cinco anos, enquanto os brancos e rosés devem ser consumidos em dois ou três anos no máximo. Na dúvida, escolha o de safra mais recente.

Entenda a organização nas prateleiras

De maneira geral os vinhos são dispostos nas prateleiras de acordo com o preço: os mais baratos estão mais embaixo e os mais caros e de produtores renomados, nas prateleiras de cima. Também é comum a separação das garrafas por país de produção. Isso pode ajudar caso você seja apreciador de vinhos de algum país específico.

O ideal é que as garrafas sejam conservadas na posição horizontal ou inclinadas, em ambiente mais escuro e com a temperatura controlada. Nas lojas especializadas essas regras costumam ser mais respeitadas, porém nos supermercados isso nem sempre é possível. No entanto, como a saída dos rótulos tende a ser maior, principalmente dos vinhos mais conhecidos, isso pode não ser um problema. Mesmo assim vale ter o cuidado de escolher uma garrafa do fundo da prateleira, que está mais protegida da luz.

Cortiça ou screw cap?

Quando começaram a surgir os vinhos fechados com o sistema de screw cap – tampa metálica rosqueada – eles eram vistos como produtos de qualidade mais baixa. Com o tempo, porém, isso caiu por terra, e hoje se sabe que vinhos bons podem muito bem utilizar esse tipo de fechamento. A rolha de cortiça, mais tradicional, é importante para os vinhos de guarda, pois permite a micro-oxigenação, que contribui para o processo de amadurecimento da bebida.

No entanto, para vinhos produzidos para o consumo mais rápido, o sistema de screw cap é muito eficaz na vedação, impedindo o contato com o oxigênio e assim conservando as propriedades da bebida. Além disso, o sistema facilita a abertura da garrafa e as tampas são recicláveis.

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