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Confira algumas dicas para combinar suas refeições com o vinho perfeito

Leitura: 5 mins.

Harmonizar vinhos e comida é uma arte cheia de possibilidades e que pode proporcionar experiências especiais.

Se você chegou até este texto é porque é um apreciador de vinhos. Mas quando se trata de encontrar a combinação perfeita entre o vinho e a refeição, você sabe quais critérios usar na escolha? Confira algumas dicas e aventure-se na arte da harmonização.

Harmonização por semelhança ou por contraste?

Apesar de parecerem duas vertentes incompatíveis, é possível sim, harmonizar o vinho e a refeição com base em suas semelhanças ou em suas diferenças. A harmonização por semelhança é a técnica mais comum e mais fácil de acertar, como nas combinações clássicas: servir um vinho tinto, que costuma ser mais encorpado, com carne vermelha, que tem sabor mais forte; os vinhos brancos, normalmente mais leves, vão bem com peixe, que em geral têm um sabor mais suave.

Já a harmonização por contraste aposta em sabores complementares que o prato e o vinho possam ter. Essa técnica exige maior conhecimento das especificidades tanto da comida quanto da bebida, por isso costuma ser mais difícil. No entanto, tende a criar combinações mais marcantes.

Escolha por onde começar

O mais comum é que o ponto de partida para a harmonização seja o prato que será servido, pois no contexto de uma refeição a comida costuma ser a estrela. A partir do menu escolhido, portanto, deve-se procurar um vinho adequado. No entanto, é possível também haver situações em que, por exemplo, o anfitrião tenha um vinho especial para servir a seus convidados e, nesse caso, o prato será selecionado a partir das características da bebida, para chegar à combinação perfeita. O que não vale é simplesmente escolher seu prato favorito para acompanhar esse vinho especial, sem pensar se a combinação realmente funciona. Você deve sempre definir qual será a estrela do seu evento – a comida ou a bebida – para então pensar na harmonização.

Conheça algumas regras básicas

Apesar de a harmonização ser uma questão sujeita em grande parte ao gosto de cada um, há algumas regras que podem ajudar a encontrar combinações que costumam trazer um equilíbrio entre comida e bebida. Veja algumas delas:

  • Quanto mais marcante o sabor do prato, mais encorpado deve ser o vinho; quanto mais leve a comida, mais suave deve ser também a bebida. Por isso vinhos tintos costumam acompanhar carne vermelha e os brancos, peixes e aves;
  • Quando a carne tiver sabor muito leve, preste atenção às características do molho: se for ácido, você pode harmonizar com um vinho também mais ácido; se for adocicado, um vinho doce deve cair bem;
  • Prefira os brancos para harmonizar com queijos;
  • Pratos mais apimentados caem bem com vinhos brancos e de baixo teor alcoólico;
  • Vinhos com acidez mais pronunciada vão bem com quase todo tipo de prato, portanto podem ser uma carta na manga se você não tiver muita experiência em harmonização. Só é bom evitá-los com comidas muito suculentas ou mais amargas.

Considere seu gosto pessoal e arrisque-se

Harmonização é a busca pelo equilíbrio entre a comida, o vinho e nós mesmos. Sim, o elemento pessoal é fundamental nesse processo. Se você não gosta de vinho branco, por exemplo, não vai apreciar uma combinação clássica como a dos brancos com um bom pescado. No fim das contas, o fato é que não há verdades absolutas.

Harmonização é também experimentação e, sendo assim, testar diferentes combinações não só faz parte do processo como o torna mais prazeroso. Não tenha medo, portanto, de arriscar uma harmonização nova. Você pode se surpreender.

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